quarta-feira, 31 de outubro de 2007
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Pesadelo
Hoje, acordei e falei ao telefone
Rezei para que estivesse num sonho
E para que alguma esperança houvesse
Mas não estava num sonho nem jamais estive
Num sonho: Steve estava ao telefone comigo, atento,
Combinando um jogo de squash
Num clube classe A, no muro externo, um grafite
Um grafite 0,5, que jamais fora arte
Nem diamante, nem parte, nem lápis
Mas de volta a vida, não havida sonho,
Pesadelos meus que não acabam
Pesadelos em que não sou perdoado
Erros meus irreversíveis
Setas em meu peito perfurado
Envenenadas e frias, invisíveis
Em chorosos passos atordoados
Quis voltar à minha cama, quis fugir,
E quis durmir, para sonhar
Que estava na minha cama
A sonhar, que estava na minha cama,
A sonhar, que estava na minha cama,
A sonhar que, enfim, montava uma tartaruga
Que sonhava, estar em sua cama
A sonhar, que estava em sua cama
A sonhar, que estava em sua cama...
Diogo Bardal - 07/10/2007
Por Diogo Bardal às 17:00:00 1 comentários foram feitos.