terça-feira, 13 de março de 2007

Caco Galhardo

Quem lê as tirinhas da Ilustrada, na Folha, conhece. Eu leio todos os dias, há muito tempo, e digo que o Caco Galhardo é o melhor. O cara do Níquel Náusea também é do caralho mas sei lá, eu tenho um apreço pelos Pescoçudos, pelo Chico Bacon, pela Miriam Poodle. E principalmente pelo Julio e Gina, que lembram meus pais - já cheguei inclusive a deixar uma deles na geladeira de casa, pros dois lerem e se identificarem.

Ele até já citou Águas de Lindoia numa do Pequeno Pônei. Este, aliás, já teve curtas animados exibidos no intervalo do Adult Swim, faixa de desenhos adultos do Cartoon (nem precisava falar; era altamente recomendável há uns meses, agora não sei como anda).

Tudo isso é só pra recomendar o blog do cara, que eu redescobri num dos momentos de ócio internético aqui no trabalho. É engraçado e inteligente. O post "Porque aqui não se fala de política" , por exemplo, tem uma visão que bate muito com a minha.


Quem for assinante UOL, pode ver tbm a galeria, q mto provavelmente é genial.

Chico Bacon e Pica Pau, pra ilustrar.

6 comentários:

Diogo Bardal disse...

Sobre o texto de caco galhardo. é discutível se o Estado deve dar escola e saúde às pessoas. São coisas que se pode achar no mercado, embora eu não seja a favor disso. Ou seja, o que ele atribui como funções do Estado, o são por uma arbitraiedade dele.

Na verdade ele esqueceu que as funções intrínsecas do Estado são defesa nacional, sistema judiciário, e a política, a elaboração e execução das leis. Que vão alocar parte de recursos escassos da sociedade.

Vale dizer que aquele cara que consegue fazer tudo sem o Estado é uma ficção.
O Estado é necessário porque os recursos de uma sociedade são um Big deal, uma grana do caralho, e você precisa de algum espaço legítimo para que a disputa por esses recursos seja o menos injusta possível. Mas é lógico que o espaço do indiíduo e a ação dele devem ser amplos, e respeitados pelo Estado.

Abstrair-se da política, é no limite tomar uma posição conservadora.

Diogo Bardal disse...

lembrete: O Estado se define mais pelo seus meios do que pelas suas funções.

A Esquesita disse...

Eu sou assinante UOL!
=D

A Esquesita disse...

Adoro quando a tirinha fala de mulheres mais altas...*

*Eu ia falar no comentário seguinte, mas me esqueci lendo o comentário do Diogo...

Renato Siviero dos Santos disse...

O Estado não pode ser definido pelas suas funções, porque ele não foi "feito" para as funções que executa - ele é antes um agente criado por um processo histórico complexo, e que, de fato, não sabe-se aonde daria/vai dar.

Definí-lo por sua função dá a entender que alguém fez o Estado, e que existe alguém por de trás do Estado que comanda suas ações - funciona muito bem se você for bem marxista.

E o cara do Níquel Náusea se chama Fernando Gonsales. E Níquel Náusea é do caralho! <3

João Ortiz disse...

Vc mede quanto, Anna Luisa ?