sábado, 17 de fevereiro de 2007

Nobre Carnaval 2

Sempre vejo esses livros aonde vários autores escrevem sobre um mesmo tema. Resolvi escrever sobre o carnaval também.

Para mim o Carnaval tem uma valor especial, que talvez seja difícil as pessoas entenderem. Porque a mairoia das pessoas querem saber de encher a cara e fazer festa no Carnaval, e eu, mesmo não podendo dizer que não gostaria de encher a cara (ou pelo menos dispensaria sem pensar uma bebedeira), não quero muito saber de festa, não.

Moro na avenida Paulista, e minha rotina é bagunça. Minha rotina é sair na rua e ver pessoas comuns, pessoas exóticas, barulhos diferentes, cores e formatos exóticos. Som, luz e energia estão comigo sempre - mesmo quando durmo com a janela-virada-para-rua.

Quando chega o Carnaval, qualquer pessoa escolheria viajar, e sair dessa zona nos dias em que se tem folga. Eu, ao contrário, fico. Não tenho problemas com minha casa, ou com minha cidade - realmente gosto de viver aonde vivo - e, no carnaval, quando todos viajam, a cidade de São Paulo, e especialmente a avenida Paulista fica com um ar de bairro; os bares, restaurantes e lojas continuam abertos, mas as pessoas andam com mais calma, bebem com mais calma, se divertem com mais calma. São essas horas sem-pressa que me encantam na semana de carnaval, mesmo ficando na cidade e fazendo atividades da cidade - só que como se meu dia tivesse 50 horas, e eu pudesse acordar a hora que quisesse.

Outros feriados não tem esse gosto. O Carvanal dá a impressão de que quem quer zonear, viaja. Quem quer se "divertir na calma" fica aqui, senta, pede uma ampola para refrescar o calor e vê a noite acabar sem pressa.

4 comentários:

Diogo Bardal disse...

Sem dúvida, há esse aspecto também. hehe

A Esquesita disse...

= )

Anônimo disse...

boiolagem total...

Renato Siviero dos Santos disse...

É muito malandro.