quarta-feira, 27 de junho de 2007

Ana Paula de Oliveira

Todos sabem que a próxima revista Playboy terá uma foto bem grande da árbitra/bandeirinha Ana Paula de Oliveira na capa.

E todos os meios de comunicação relacionados ao futebol colocam em questão se ela deveria ou não posar nua. Várias questões, principalmente de cunho porfissional - como se ela vai perder autoridade dentro do campo ou até sua expulsão do quadro de juízes da FIFA - foram levantadas, mas ela não quis nem saber, e embolsou os $500 mil + $0,50 por revista comprada para mostrar suas formas, que já haviam sido apresentadas de forma bem mais discreta na revista VIP.

Uma coisa é fato: ela não é uma mulher bonita "nível Playboy". Não estou falando que ela é feia, longe disso, mas convenhamos que ela não é tão bonita quanto atrizes, modelos, e mesmos ex-BBB's que normalmente aparecem na capa.

A grande vantagem da bandeirinha é o meio em que trabalha. De fato, se você é homem no Brasil, você gosta de futebol, de alguma forma. Excessões existem, claro, mas é impossível você nunca ter se relacionado com o futebol de alguma forma, e o futebol não ter uma influência forte sobre sua vida.

Futebol sempre foi coisa de homem, e geralmente uma coisa que disputa a atenção do homem com suas prioridades e muitas vezes com sua mulher. Futebol e mulher, por muitos aspéctos, sempre, se não são excludentes, são no mínimo conflitantes.

A Ana Paula de Oliveira vai personificar ouma vontade antiga, principalmente para quem é mais velho do que eu: a mistura de futebol com mulher (e a melhor parte do conceito mulher, relacionada à sacanagem).

É por isso que ela atrai tanta atenção. O fato dela posar nua não denigre a imagem do futebol ou das entidades maiores do esporte - que, de fato, imagem que ela sempre ajudou a melhorar com sua aparência agradável dentro de um lugar marcado por emoções, suor e conflito - todos relacionados ao sexo masculino.

A Playboy dela não é um ataque, é uma benção.

Sem contar o lado dela; ensaios fotográficos desse tipo sempre são relacionados à diminuição da imagem da mulher, mas no caso da Ana Paula é quase uma recompensa. Tornou-se uma profissional conhecida pela sua capacidade e sua competência dentro do seu trabalho, tanto que não é uma má-bandeirinha. É legal imaginar que uma mulher pode ganhar fama pelo seu trabalho, e aí sim usar sua fama para ganhar bastante dinheiro.

E, diga-se de passagem, depois dela só vão faltar a Gisele, a Ivete e a Sandy...

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